TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO

HE. Pequeno aumento.

Orange g. Médio aumento

Orange g. Pequeno aumento

TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO

Tecido Conjuntivo denso não Modelado:

1- Fibras colagenas em corte longitudinal;

2- Fibras colagenas em corte transversal;

T. Mallory. Médio aumento.

TECIDO CONJUNTIVO FROUXO

Tecido Conjuntivo Frouxo:

1- Substância fundamental;

2- Fibroblastos;

3- Fibras colagenas;

HE. Médio aumento.

Exposição ao sol e alterações moleculares na pele fotoenvelhecida.

O envelhecimento cronológico da pele é um processo complexo que está associado a alterações funcionais e estruturais dentro do epitélio estratificado pavimentoso (epiderme), bem como no tecido conjuntivo subjacente da derme. Quando essas alterações são intensificadas pela exposição prolongada à radiação solar ou ultravioleta (UV), o processo é denominado fotoenvelhecimento. A exposição crônica ao sol acelera o envelhecimento da pele, particularmente nas áreas expostas do corpo, como a face, o pescoço, a superfície dorsal das mãos e os antebraços. Os sinais clínicos associados ao fotoenvelhecimento incluem despigmentação, sardas, rugas profundas, aumento da flacidez e maior risco de câncer de pele;

As alterações mais proeminentes na derme da pele fotoenvelhecida estão associadas a fibras do tecido conjuntivo. A produção diminuída de fibras colágenas dos tipos I e III é observada na pele envelhecida normal; no entanto, essas alterações são mais pronunciadas nas regiões expostas ao sol. A exposição à luz solar afeta a biogênese do colágeno, alterando as ligações cruzadas que ocorrem entre moléculas de colágeno durante a fibrinogênese. Essas alterações resultam na formação de fibras colágenas com estabilidade anormal e resistência diminuída à degradação enzimática;

O número de fibras elásticas também diminui com a idade; contudo, na pele fotoenvelhecida, o número de fibras elásticas anormalmente espessas e não funcionais aumenta. Estudos recentes de microfibrilas de fibrilina de pele fotoenvelhecida revelam que a rede microfibrilas é afetada pela radiação solar. A exposição excessiva ao sol faz com que as microfibrilas de fibrilina sofram alterações extensas. Essas microfibrilas tornam-se esparsas e truncadas, levando à formação de MEC com fibras elásticas não funcionais aberrantes que, por fim, degeneram em massas homogêneas e amorfas contendo elastina.

O fotoenvelhecimento também se caracteriza pela degradação anormal da matriz do tecido conjuntivo associada ao acúmulo de componentes não funcionais da matriz. Os fibroblastos e os neutrófilos que residem nas áreas da pele danificadas pela radiação secretam metaloproteinases da matriz, elastases e outras proteases. Essas enzimas são moduladas por inibidores teciduais das metaloproteinases, que protegem as proteínas extracelulares da degradação endógena. Na pele fotoenvelhecida, os níveis de metaloproteinases estão significativamente reduzidos, o que contribui ainda mais para a fotolesão da pele.

As melhores estratégias para evitar a fotolesão causada pela radiação solar e UV consistem no uso de filtros solares físicos e químicos para impedir a penetração UV na pele. Outros métodos também são utilizados para tratar a pele lesionada. Incluem redução das reações inflamatórias cutâneas com medicamentos anti-inflamatórios, inibição das atividades da elastases e de outras metaloproteinases para impedir a degradação da MEC e estimulação natural ou aplicação de inibidores sintéticos das atividades das metaloproteinases para controlar a destruição da MEC do tecido conjuntivo.

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